Conflito Continua

Rússia quer 'libertar os ucranianos da opressão' , diz ministro russo

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
25/02/2022 às 09:46.
Atualizado em 25/02/2022 às 09:53
 (Reprodução/Redes Sociais)

(Reprodução/Redes Sociais)

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Russia, Sergey Lavrov, reafirmou a intenção do presidente Vladmir Putin de "acabar com o militarismo e o neonazismo" na Ucrânia, o que, segundo ele, daria à população a oportunidade de fazer as próprias escolhas. O chanceler não acredita na possibilidade de um governo democrático no país vizinho, e ainda salientou a vontade de Putin de tornar o povo ucraniano "independente".

Nesta sexta-feira (25), após mais de 24 horas da ofensiva militar russa, representantes internacionais seguem se manifestando em defesa dos ucranianos. Pelas redes sociais, os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel, prestaram solidariedade ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, citando o "momento difícil" vivido pelo país.

"Esta manhã, falei com o corajoso presidente Volodymyr Zelensky, enquanto ele continua a liderar seu país diante da invasão russa. Neste momento difícil, assegurei-lhe solidariedade e apoio", publicou Ursula von der Leyen. Michel, por sua vez, fez mais um apelo à presidência russa para "acabar imediatamente com a violência", e destacou a "necessidade de mobilizar imediatamente a comunidade global para proteger o direito internacional".

Por outro lado, Lavrov afirmou ainda que o presidente ucraniano mentiu quando disse que estava pronto para discutir o estatuto neutro da Ucrânia. Agências de notícias internacionais confirmam que as tropas russas estão se aproximando de Kiev, e tiros já são ouvidos na região metropolitana da capital ucraniana.

Um conselheiro de Zelensky disse ainda que o presidente vai continuar na cidade para "demonstrar a resiliência do povo ucraniano". Kiev já confirmou mais de 120 mortos, incluindo civis, além de centenas de feridos em território ucraniano. Nesse primeiro dia de combate, a Organização das Nações Unidas (ONU) notificou mais de 100 mil pessoas deslocadas na região.

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