Servidores haviam recebido, na segunda (30), contracheque com descontos dos dias não trabalhados
Durante audiência, duas partes apresentaram seus argumentos, mas não houve consenso (Cecília Pederzoli / TJMG)
Representantes dos professores municipais de Belo Horizonte anunciaram, na tarde desta quarta-feira (2) que a greve - que completou 27 dias - vai continuar. Não houve acordo com a Prefeitura da capital. Mas houve avanços na audiência realizada no Tribunal de Justiça de Minas.
O Executivo Municipal garantiu pagamento do salário integral dos professores grevistas que haviam recebido contracheque com descontos dos dias não trabalhados. A proposta será discutida pela categoria em assembleia geral nesta quinta-feira (3).
Conforme o TJ, as duas partes apresentaram argumentos durante a audiência, mas sem consenso. Entre as propostas apresentadas, está rodar uma nova folha de pagamento para anular o cancelamento do ponto.
"Logicamente, o sindicato não pode resolver nada sem consultar os membros da assembleia geral. Foi feito um avanço na proposta inicial apresentada, como rodar uma nova folha de pagamento para anular o cancelamento do ponto, além de outras propostas que serão analisadas pela categoria", afirmou o desembargador Leopoldo Mameluque, que presidiu a audiência no TJMG.
O sindicato propôs também uma nova reunião com a PBH para rever os pontos debatidos e encontrar novas propostas a serem apresentadas aos professores municipais.
Os contracheques dos servidores públicos municipais que aderiram à greve foram disponibilizados para consulta na última segunda-feira (30). A medida foi anunciada pela PBH na semana passada.
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