(Reprodução/Facebook/Lollapalooza)
"Marielle presente!", disse Rincon Sapiência em cima do Palco Bud, no Lollapalooza Brasil 2018, no início da tarde desta sexta-feira (23). A homenagem à vereadora foi um dos pontos altos do show - provavelmente o maior do paulistano nos seus quase 20 anos de trajetória no rap nacional.
Se em 2017 Rincon ficou no topo de várias listas de melhores do ano com Galanga Livre, uma exploração livre entre o rap e o afrobeat, em 2018 ele vem colhendo com juros os frutos de anos e anos de dedicação à música nacional. São diversas parcerias, novos clipes, aparições na TV e a criação de um público fiel que canta com ele os versos de suas canções.
"Já ouviu falar em pobreza? Ela não morreu", canta em Ostentação à Pobreza. "Isto aqui é um decreto: se a coisa tá preta, é que a coisa tá boa", diz, antes de A Coisa tá Preta.
Com sua banda à vontade num palco tão grande, Rincon tem facilidade para comandar palmas e aplausos lá de cima.
No meio do show, ele chama Iza - uma de suas parcerias mais recentes. Duas estrelas da música brasileira contemporânea no maior palco de São Paulo.
"Esse é um país de alto índice de genocídio preto, isso acontece nas periferias comumente. É um indicador de que algo precisa ser mudado, certo?", diz em outro momento.
Antes de Ponta de Lança, a conclusão explosiva do show, ele diz: "Se alguém disser que o rap não tem nada a ver com Lolla, eu digo: ahn, ahn, ahn... não to entendendo nada!". Se Rincon falou, tá falado.Leia mais:
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