A variante Delta do coronavírus já foi responsável pela contaminação de 2.115 pessoas em Minas Gerais. Até o momento, são 42 mortes, segundo dados atualizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Desde maio deste ano, quando foi realizada a coleta e identificação do primeiro caso no Estado, pessoas de um mês a 97 anos foram infectadas pela mutação considerada mais transmissível. Das mais de 2 mil notificações, 1.165 (55%) foram identificadas em mulheres.
Hoje, em Minas, a Delta está presente em sete a cada 10 amostras analisadas. Há um mês, este dado chegava a 100%. “A variante Ômicron está associada aos demais casos analisados até o momento”, informou a pasta.
Óbitos
Os dados relacionados aos óbitos permanecem estáveis no Estado. Das 42 mortes, sete foram registradas em Belo Horizonte e uma em um paciente residente em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.
As demais estão distribuídas nos municípios de Cabeceira Grande (1), Cantagalo (1), Caratinga (2), Catuji (1), Claro dos Poções (1), Contagem (2), Felisburgo (1), Ibirité (1), Igarapé (1), Itabirito (1), Itajubá (1), Iturama (1), Juiz de Fora (10), Lavras (1), Leopoldina (1), Manhumirim (1), Mar de Espanha (1), Montes Claros (1), Natalândia (1), Paracatu (1), Piraúba (1), Rio Novo (1) e Uberaba (1).
Dados divulgados anteriormente pela SES indicam que a Delta vitimou pessoas de 26 a 91 anos, sendo 22 mulheres. Dentre esses pacientes, seis não haviam sido vacinados. Dez apresentavam esquema vacinal incompleto, sendo nove com comorbidades. Outras 20 pessoas já haviam sido vacinadas com duas doses. Dessas, 16 apresentavam alguma doença crônica.