(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Os 18 pontos de Belo Horizonte que vão receber barreiras sanitárias para tentar barrar casos suspeitos do novo coronavírus foram definidos pela prefeitura. Em decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (15), o executivo listou os endereços que terão as fiscalizações.
Veículos serão abordados nas principais entradas da metrópole por agentes públicos, que irão medir a temperatura de todos os ocupantes. Além disso, vão aplicar um questionário para obter informações sobre o histórico de saúde das pessoas e possíveis contato com doentes.
Na última segunda-feira (11), o prefeito Alexandre Kail anunciou a instalação de 13 barreiras. No entanto, o decreto estendeu e incluiu mais cinco pontos de vigilância. Conforme o documento, não haverá restrições à saída de pessoas e veículos dos limites do município, somente na entrada a BH. Automóveis oficiais em serviço, ambulâncias e profissionais de saúde não serão parados.
Confira os locais das barreiras sanitárias:
Lucas Prates/Hoje em DiaRua Haiti, entre a avenida Presidente Eurico Dutra e rua Patagônia, será um dos locais que terá barreiras
No decreto, a PBH frisou que o combate à pandemia necessita de medidas coordenadas "para reduzir a propagação de infecção viral e preservar a saúde da população contra a Covid-19". Por isso, os servidores foram autorizados a abordar os carros. "A pessoa cujo rastreamento clínico identifique suspeita de infecção será orientada e encaminhada para unidade de saúde específica, para ser assistida e evitar a possível propagação da doença", diz trecho do texto.
Ampliação
Além das barreiras sanitárias, a PBH definiu que, a partir de segunda, hotéis, apart-hotéis, pousadas, pensões, motéis, campings, albergues e outros alojamentos deverão seguir novas regras para conter a transmissão do novo coronavírus. Dentre as determinações, proibir o acesso dos hóspedes às academias, piscinas e saunas. Um formulário também deverá detalhar se o hóspede teve contato com pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19 nos últimos 14 dias.
Quem se recusar a cumprir as medidas poderá ser punido.