Inspeção constatou número de cuidadores insuficiente e ausências de assistente social, terapeuta ocupacional, cozinheira e motorista
Uma instituição de acolhimento de pessoas com deficiência, em Belo Horizonte, foi interditada não apresentar condições mínimas exigidas por lei para o atendimento adequado aos residentes. Inspeção realizada no local constatou situações precárias de higiene e organização e número de cuidadores insuficiente, além das ausências de assistente social, terapeuta ocupacional, cozinheira e motorista.
A ordem de interdição foi dada pela Justiça, após pedido feito pelo Ministério Público (MP). As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (11). Conforme o MP, a instituição também não teria licença sanitária nem certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros. Além disso, os quatro abrigados não recebem atendimento médico adequado.
Segundo o Ministério Público, são pessoas com deficiência, em extrema situação de vulnerabilidade e risco. Todos foram foram encaminhados à instituição em BH pelos municípios de Morada Nova de Minas, Dores do Indaiá e São Francisco de Paula. Pela decisão judicial, eles devem ser encaminhados de volta e ser abrigados em local com infraestrutura adequada.
O espaço da capital está proibido de receber outras pessoas, independentemente da idade.