(Leonardo Alvarenga/ Divulgação)
Uma criança de oito anos assistiu a uma chacina que terminou com a mãe, o padrasto e outras duas pessoas mortas na noite dessa sexta-feira (23), em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um bebê, irmã da criança, de três meses, também foi baleado e está internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a execução se deu na casa em que a menina morava com a mãe. O crime ocorreu por volta de 22h30, na rua Idelfonso Fernandes da Silva, no bairro Veneza. Única testemunha do crime, a criança contou aos policiais que estava na sala da residência com a mãe, o padrasto e o irmão, quando escutou barulho de tiros.
Logo em seguida, um casal que estava na casa tentou fugir dos disparos, mas acabou caindo no chão da sala. Conforme a PM, os dois autores da ação mandaram que a criança fosse para um quarto da casa “se não quisesse morrer”. Do cômodo, a menina escutou mais tiros e, quando retornou à sala, viu a mãe e o padrasto mortos.
Antes de deixarem o imóvel, os atiradores falaram para a criança avisar ao pai, que está preso, que quando deixar o cárcere também será morto. Os homens fugiram em um Palio roubado que foi encontrado abandonado na BR-040, próximo ao bairro Francisadriângela, ainda em Ribeirão das Neves.
Ao todo, segundo a Polícia Militar, foram disparados mais de dez tiros de calibres 380 e nove milímetros. As vítimas foram feridas na cabeça e no pescoço. O bebê de dois meses foi baleada no abdômen. Inicialmente, a criança foi levada ao Hospital São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves. Mas, devido a gravidade dos ferimentos, foi socorrida ao HPS, em Belo Horizonte. O estado de saúde não foi informado.
O motivo da chacina não ficou esclarecido. Entretanto, a corporação informou que a mãe da criança e do bebê estava com tornozeleira eletrônica. Os outros três mortos também tinham histórico criminal. Os dois homens que foram responsáveis pela chacina não foram encontrados. Porém, segundo a PM, um dos assassinos foi identificado pela criança, sendo um ex-funcionário de um comércio que a mãe tinha em um aglomerado próximo a casa da família.
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