Denuncia de estupro contra motorista do Uber termina sem indiciamento

Ana Cláudia Ulhôa
aulhoa@hojeemdia.com.br
09/02/2017 às 18:24.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:47
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) entregou à Justiça nesta quarta-feira (8) o inquérito que investigava a denúncia de estupro feita por uma jovem, de 24 anos, contra um motorista do aplicativo Uber, de 41. Segundo o documento elaborado pela corporação não existem provas de que o crime tenha realmente acontecido.

Em nota divulgada à imprensa, a  PCMG informou que “considerando os fatos e os levantamentos obtidos durante a investigação, chegou-se à conclusão de que não há indícios suficientes para confirmar que o ato tenha acontecido mediante violência ou grave ameaça, portanto, sem indiciamento do suspeito. Entretanto, caberá ao Promotor de Justiça decidir quanto a finalização do caso”.

Entenda

De acordo com a jovem, por volta de 1h do dia 28 de janeiro, ela pediu um  carro pelo aplicativo no bairro Parque Recreio para voltar par a sua casa no bairro Castelo, na região da Pampulha. Ao chegar perto da residência da passageira, o motorista informou que o GPS do programa estava com problemas e havia parado de funcionar. Ele pediu que a mulher aguardasse enquanto dirigia o veículo até a rua Albert Sabin, descrita pela vítima como um local deserto. 

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, a mulher, que estava atrás no veículo, foi puxada pelo agressor para o banco da frente pelos cabelos e forçada a fazer sexo oral. Para escapar, a vítima mordeu o pênis do motorista fazendo com que ele sangrasse. Em seguida, deixou o carro, correu em direção à casa e acionou os militares. 

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