Dois homens são presos suspeitos de envolvimento em tentativa de fuga em presídio de Ibirité
Eles estariam envolvidos em plano para libertar quatro prisioneiros envolvidos com a criminalidade na região
Buraco aberto em um centro religioso vizinho à unidade priosional (Reprodução/ Redes Sociais)
Dois homens foram presos suspeitos de tentar libertar detentos do Presídio de Ibirité, na Grande BH. A tentativa de fuga ocorreu no dia 19 de março deste ano e as prisões foram feitas na quinta-feira (18) e na sexta-feira (19) e divulgadas nesta segunda (22) pela Polícia Civil de Minas.
Segundo o delegado Gabriel Martins Araújo, o grupo tinha o plano de libertar quatro prisioneiros envolvidos com a criminalidade em Ibirité. Os suspeitos foram flagrados preparando um túnel que conectava uma das celas a um centro religioso vizinho à unidade prisional.
“Os suspeitos estão envolvidos com o tráfico de drogas e roubo, sendo considerados de alta periculosidade e já condenados a muitos anos de prisão”, destacou Araújo.
Ao todo, seis pessoas estão envolvidas na tentativa de fuga. Contudo, no dia da ação foram identificados cinco indivíduos, sendo três maiores de idade (dois presos) e dois menores. A sexta pessoa é a esposa de um dos presos que teria fornecido materiais para a tentativa de fuga.
O crime foi impedido por policiais penais, que encontraram algumas marretas e uma ferramenta elétrica no local. De acordo com o delegado, os materiais foram fornecidos pela esposa de um dos presos. Do lado de fora do presídio, veículo suspeito foi abordado, mas conseguiu evadir. Posteriormente, foi verificado que o automóvel estava com uma placa clonada.
Após a tentativa de fuga, os quatro supostos alvos foram transferidos para outra unidade prisional e o presídio de Ibirité teve a segurança reforçada.
A Polícia Civil também apreendeu aparelhos celulares e roupas usadas nos crimes. Os quatro indivíduos maiores de idade podem responder por receptação, adulteração de sinal identificador de veículos, corrupção de menores e por promover fuga de pessoa presa. Juntos, os quatro crimes podem render até 20 anos de prisão.
Já os menores suspeitos de envolvimento podem responder por atos infracionais análogos aos crimes de receptação, adulteração de sinal identificador de veículos e por promover fuga de pessoa presa. Eles podem ficar até três anos internados.
*Estagiário sob supervisão de Renato Fonseca
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