Há 15 anos, uma parceria entre a PBH e a UFMG realiza o manejo dos quatis do Parque das Mangabeiras (Nadja Simbera / PBH / Divulgação)
O Projeto Quatis, que avalia aspectos populacionais, genéticos e comportamentais, além da relação dos quatis com as pessoas, e que é fruto da parceria entre a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) de BH e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está completando 15 anos nesta terça-feira (8).
O principal foco das pesquisas são os animais presentes no Parque das Mangabeiras, na região Centro-Sul da capital. Até hoje, os cientistas analisaram o comportamento, a dieta, a morfologia e a diversidade genética da população de quatis da área de preservação.
Segundo a FPMZB, recentemente, cinco animais receberam colares com GPS, o que possibilita aos pesquisadores saberem os locais frequentados por eles, ajudando nas ações de manejo da espécie (Nasua nasua).
Sobre os Quatis
Como explica a Fundação de Parques, os quatis são mamíferos carnívoros de médio porte parentes dos guaxinins.Eles vivem em bandos compostos por fêmeas adultas, um macho adulto e os filhotes. São classificados biologicamente como carnívoros, mas a dieta é onívora, baseada principalmente em frutas e invertebrados.
Esses animais atuam como “jardineiros” das florestas porque espalham sementes dos frutos que ingerem, ajudando no processo de regeneração de áreas verdes. Além disso, contribuem para o controle de pequenos animais, mantendo o equilíbrio ecológico onde vivem.
A recomendação da FPMZB é para os visitantes do Parque das Mangabeiras não alimentarem os quatis. Por possuírem hábitos oportunistas, são atraídos pelo cheiro do alimento humano.
Após ingerirem nossa comida, ficam saciados e deixam de ajudar o ambiente com a dispersão de sementes e controle de animais. Por isso, a Fundação de Parques pede que as pessoas tomem os seguintes cuidados para quem vive perto do habitat dessa espécie:
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