Carlos Alberto de Freitas tem 72 anos e é morador de Caeté, na RMBH (Arquivo Pessoal)
“Estamos anestesiados, é muito difícil entender o que está acontecendo. Tento não ficar pensando muito sobre onde ele está, se está com frio ou se tem algum lugar para dormir.”
O desabafo de Carla Carina de Freitas resume o desespero da família de Carlos Alberto de Freitas, que está desaparecido desde o dia 31/7. A família mora no bairro Vila Zelinda, em Caeté, na região metropolitana.
Segundo ela, o pai sofre há alguns anos de depressão e tem problemas com alcoolismo. “Ele faz tratamento psiquiátrico e toma algumas medicações. Entretanto, neste dia não notamos nada de diferente. Ele estava bem e até visitou alguns parentes mais cedo”, conta.
Ao voltar dessa visita, o idoso disse para sua mulher Maria Bom Sucesso e para a filha Carla que iria até a garagem resolver um problema. “Estranhamos a demora e fomos atrás dele. Encontramos a chave em cima do veículo, mas meu pai já não estava lá”, diz.
Além de registrar ocorrência na Polícia Civil, a família também tem tentado por conta própria encontrar o idoso. “Mobilizamos a família, amigos e vizinhos. Rodamos de moto, carro, bicicleta e até drone já usamos”, diz.
Carlos Alberto de Freitas, de camisa cinza, nunca havia desaparecido antes (Arquivo Pessoal)
Carla diz que, no dia do sumiço, o homem usava camisa em tons de azul marinho e azul claro, calça jeans e sapato preto. “Ele só levou o documento de identidade. Não levou cartão de banco e não identificamos movimentação financeira. Não sabemos como ele está se virando”, afirma.
Ela também ressalta que o pai nunca havia desaparecido antes. “Ele não saía sozinho de casa, por causa dos problemas pelos quais estava passando”, aponta.
Quem souber informações sobre o paradeiro dele pode entrar em contato anonimamente com a Polícia Militar (PM) pelo telefone 180 ou Disque Denúncia 181. A família também disponibilizou os seguintes telefones para contato: (31) 3651-4400, (31) 99894-4324 e (31) 98538-2582.
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