A greve dos metroviários já se estende por 22 dias em Belo Horizonte. Desde 21 de março, os usuários enfrentam estações fechadas em horários de pico e, por consequência, ônibus mais lotados na capital mineira. Conforme já informado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ao menos 70 mil pessoas são diretamente afetadas todos os dias.

Mesmo diante a uma decisão judicial, que obriga a circulação dos trens das 5h30 às 10h e das 16h30 às 20h, o serviço apenas funciona das 10h às 17h. A liminar prevê multa diária de R$ 30 mil.

De acordo com Sindicato dos Metroviários (Sindimetro-MG), a greve será mantida até que o governo federal esteja disposto a apresentar uma alternativa aos empregados em caso de privatização da CBTU. A decisão foi reafirmada durante assembleia realizada na última quarta-feira (6).

Os profissionais também se queixam da falta de respostas da companhia nas atuais negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A paralisação já é uma das mais longas dos últimos anos. Em 2012, a categoria paralisou as atividades por quase 40 dias.