Justiça aceita denúncia contra irmão de Bruno pelo sequestro de Eliza Samudio

Da Redação*
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20/03/2017 às 16:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:49

O juiz Marco Couto, titular da 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, irmão do goleiro Bruno, e Anderson Rocha da Silva, o Russo, pela participação no sequestro da modelo Eliza Samudio, em 2009. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (20), na página do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Na época, a investigação concluiu que eram quatro homens que ocupavam o carro que transportou Eliza durante o sequestro, mas só Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, haviam sido identificados.

Ainda de acordo com as investigações, no momento em que Bruno ameaçava e obrigava Eliza a entrar no carro, Rodrigo estaria no interior do veículo, escondido, deitado no banco traseiro. Logo em seguida, Russo e Macarrão também teriam, entrado no veículo.  Então Eiza, que estava no 5º mês de gravidez, teria sido levada para o apartamento de Bruno, sendo obrigada a tomar medicamentos abortivos. Segundo as investigações, os acusados ameaçavam a modelo para que ela concordasse com o aborto.

Para não interferir na tramitação do processo, em razão de não terem sido identificados todos os participantes do sequestro, a Justiça decidiu pelo desmembramento das investigações, o que possibilitou o julgamento de Bruno e Macarrão separadamente. 

O Ministério Público chegou a solicitar arquivamento do inquérito relativo a Anderson e Russo, porém, o juiz Marco Couto entendeu que havia provas suficientes para o prosseguimento das investigações e identificação dos demais sequestradores.

Liberdade de Bruno

Bruno foi condenado no dia 8 de março de 2013 a 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro do filho e morte e ocultação de cadáver da ex-amante Eliza Samudio. 

No dia 24 de fevereiro, após cumprir seis anos da pena, ganhou a liberdade. A defesa conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Assim ele pode deixar a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), em Santa Luzia, onde estava preso. A decisão é provisória.   

Atualmente, Bruno foi contratado pelo Boa Esporte. A reportagem do Hoje em Dia tentou falar com advogado de Bruno, mas ainda não teve retorno.

* Fonte: TJRJ

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