(Reprodução/YouTube)
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é retratado nas páginas dos gibis da Turma da Mônica e em vídeos divulgados pelo Instituto Mauricio de Sousa. A ação, que ocorre nesta terça-feira (2), é para lembrar da importância do diagnóstico precoce da doença no Dia Mundial do Transtorno do Espectro Autista.
Além das tirinhas, o personagem André, criado especialmente para falar sobre o assunto, participa de seis animações curtas, de 30 segundos cada, sobre o transtorno. Os filmes poderão ser vistos nos canais oficiais do instituto ou no canal do YouTube da Mauricio de Sousa Produções. Confira uma das animações:
A proposta é mostrar alguns sinais do autismo em crianças e a importância de procurar orientação profissional o quanto antes para fazer o diagnóstico. Quanto mais cedo for feito o tratamento, melhor a qualidade de vida para os pacientes.
"Quando criamos o personagem André, que é uma criança dentro do Transtorno do Espectro Autista, ouvimos vários especialistas no assunto, além de conhecer crianças dentro do espectro. O TEA não é fácil de ser identificado e, por isso, o tratamento pode vir tarde. Então, é preciso passar para os pais, professores e pessoas próximas a essas criancinhas a informação sobre os cuidados e busca de orientação para ajudá-las a desenvolverem todo seu potencial", afirma Mauricio de Sousa, que criou o personagem em 2001.
Com base nesse personagem, o instituto criou a revista em quadrinhos Um Amiguinho Diferente e seis vinhetas de desenho animado. Já foram distribuídos 60 mil exemplares da publicação.
Transtorno do Espectro Autista
O TEA é caracterizado por alterações no desenvolvimento, déficit de comunicação, interação social e comportamento de crianças e adultos. O tratamento conta com uma equipe multiprofissional, de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Por ter uma grande faixa de variação desses sinais, o autismo passou a ser chamado de espectro.
Outros sintomas do Espectro Autista que são comuns: falta de contato visual, hábito de repetir frases ou palavras que ouviram de outras pessoas ou até mesmo da TV, interesse profundo e restrito a um ou alguns assuntos específicos - chamado de hiperfoco.
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