(Redes Sociais / Reprodução)
Moradores do Aglomerado Cabana Pai Tomás, na região Oeste, protestaram no início desta terça-feira (30) contra a morte do morador Gleisson Sedinez da Silva, de 37 anos, durante uma operação policial, nesta terça-feira (30).
Segundo a BHTrans, o trânsito na Avenida Amazonas chegou a ser fechado pelos manifestantes, nos dois sentidos, próximo ao bairro Gameleira, e precisou ser desviado, mas já foi liberado. O tráfego foi liberado às 20h04.
Moradores chegaram a atear fogo em pneus e seguraram cartões e balões brancos. A PM foi deslocadas para o local e acompanhou o protesto, sem interferir. Helicópteros da corporação também sobrevoaram o local.
Os bombeiros informaram que foram acionados às 18h05, na Avenida Amazonas, 8.039, para debelar as chamas em pneus durante o protesto. Não houve vítimas.
Entenda o caso
O suspeito foi morto durante um operação da Polícia Militar com um tiro no peito. Ele foi levado para o Hospital João XXIII, mas não resistiu ao ferimento. A polícia investiga o caso.
A PM informou que a operação foi montada para combater o tráfico de drogas onde cinco homens, alguns armados, estariam vendendo drogas e teriam disparado contra os militares.
Segundo informações da major Layla Brunnela, porta-voz da PM, "um indivíduo entrou em uma residência que já é conhecida na região por ser usada por traficantes para comércio ilegal de entorpecentes. Dentro dessa residência, próximo à escadaria, esse indivíduo apontou uma arma de fogo, um revólver calibre 38, para o policial militar comandante dessa operação."
Ainda de acordo com a porta-voz, o militar se identificou como policial e determinou a soltura da arma. " Como ele não o fez, houve dois disparos realizados por esse sargento em relação a esse infrator. Esse traficante é atingido por um disparo que atingiu o peito do lado esquerdo", destacou a major.
O suspeito baleado foi levado para o hospital João XXIII, no Centro da capital, mas não resistiu ao ferimento.
Ainda segundo a porta-voz da PM, durante o atendimento médico foi encontrado um rádio comunicador com o suspeito, além de buchas de maconha e R$ 500.
O homem já tinha sido condenado por homicídio e estava com um mandado de prisão em aberto. Os outros suspeitos conseguiram fugir durante a operação e ainda não foram identificados.
O sargento que disparou contra o suspeito foi levado para a sede do batalhão da PM, onde foi realizado o Auto de Prisão em Flagrante (APF).
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