Máxima estimada é de 30°C nesta quarta (Maurício Vieira/Hoje em Dia)
Aberta a temporada de férias e a três dias do verão, a procura por praias e piscinas é cada vez maior. Porém, é preciso moderação e cuidados com a pele na hora de curtir um sol. Na estação mais quente do ano, aumenta a radiação provocada pelos raios ultravioletas, obrigando todos a se proteger do chamado astro-rei.
Em qualquer idade, a recomendação é a mesma: nada de torrar no sol. Se for criança ou adolescente, a advertência vale em dobro. Nessas faixas etárias, a pessoa acumula cerca de 80% de todo o sol que toma ao longo da vida.
"O uso do protetor nesses dois grupos é fundamental", enfatiza a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em Minas, Rachel Guerra de Castro. Já bebês com menos de seis meses não devem ter contato com os cremes, mas tem que tomar sol conforme indicação do pediatra.
"E somente nos horários apontados pelo médico", frisou. A dermatologista observa que, com esses cuidados simples, é possível interferir na redução do câncer de pele. "Esses grupos são os que mais se expõem, mas os danos são sentidos ao longo da vida", explica.
Para os mais jovens ou mais velhos, seja para descanso ou diversão, nada de abrir mão de boné ou chapéu e óculos escuros. Para quem tem pele clara e sardas, os cuidados devem ser redobrados.
Saúde
A exposição segura aos raios solares deve acontecer antes das 10h e depois das 16h. Conforme Rachel, para garantir a quantidade suficiente de vitamina D no organismo, uma pessoa precisa se expor ao sol, sem uso de protetor, por, no máximo, 15 minutos. "Apenas três vezes na semana e só em uma parte do corpo", explicou.
Vice-presidente da SBD no Estado, José Rogério Regis Júnior acrescenta que pode ser nos braços, pernas, pés ou costas. "Essa é a orientação. Mais do que isso, especialmente no verão, pode causar danos à pele", informou. A recomendação visa a garantir uma aparência mais jovem. Sem os cuidados, abre-se caminho para envelhecimento, queimaduras e até câncer de pele.
Como vivemos em um país tropical, hábitos rotineiros, como ir a padaria e dirigir, já são suficientes para absorver a quantidade de vitamina D suficiente. "É preciso pouco sol", enfatiza Rachel.
A deficiência de vitamina é constatada por exame de sangue. A falta pode ser driblada com reforço via oral. "Mas, cada caso é único, e, só um médico pode definir a dosagem da suplementação", explica a presidente da SBD em Minas.
Alimentação
De acordo com o Ministério da Saúde, 80% da necessidade diária de vitamina D pode ser adquirida pela exposição diária moderada ao sol. Mas, alimentos como leite integral, fígado e peixes de águas profundas, como salmão e atum, também são fontes de vitamina.
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