(Raul Mariano)
O clima voltou a ficar tenso neste segundo dia de protestos dos camelôs no Hipercentro de BH. Na praça Sete, houve confronto entre os ambulantes e a Polícia Militar, que precisou usar bombas de efeito moral e sprays de pimenta. Dez pessoas foram presas por incitar a violência, segundo a PM. Câmeras do Olho Vivo são usadas para ajudar na identificação dos suspeitos.
O trânsito foi fechado também na esquina das ruas Bahia com Tamoios. E a volta pra casa em vários pontos da cidade está complicada.
Mais cedo, por volta das 16h, foi registrado um princípio de tumulto na esquina da rua São Paulo com avenida Amazonas. Com medo, vários lojistas fecharam as portas. E os camelôs impediram a passagem dos veículos no local.
Os ambulantes também ocuparam um dos locais de confronto dessa segunda-feira (3), a esquina das ruas São Paulo com Carijós. A PM acompanha de perto toda movimentação.
Veja vídeo:
Reunião com a PBH
Representantes dos trabalhadores se reuniram com o secretário adjunto de fiscalização da PBH, José Mauro Gomes. Mas segundo Isabella Gonçalves, membro das brigadas populares, o encontro foi apenas "de escuta". Não houve nenhum avanço de acordo com ela. Os camelôs apresentaram uma lista de reivindicações, sendo a principal o fim da repressão policial nas ruas.
A Secretaria de Regulação Urbana informou, porém, que eles estão cumprindo o Código de Posturas da cidade e não vão recuar.
Às 18h haverá uma assembleia embaixo do viaduto Santa Teresa, para balanço dos manifestos e definição de novas pautas do movimento.
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