(Sinpro-MG / Divulgação)
Os professores da rede particular de ensino permanecem em greve por tempo indeterminado, em Belo Horizonte. A decisão foi tomada após a assembleia geral da categoria, nesta quarta-feira (8), realizada na Assembleia Legislativa de Minas.
De acordo com o Sindicato dos Professores de Minas Gerais, na última rodada de negociação, os donos de escolas mantiveram a intenção de retirar direitos da categoria. “Eles insistem, por exemplo, nas propostas de retirar bolsas de quem atrasar a mensalidade, de aumentar o número de situações que permitem reduzir a carga horária sem ter de indenizar os professores e de incluir no acordo uma oportunidade para a escola deixar de pagar horas extras aos docentes”, explica o Sinpro-MG.
Para a presidente interina do sindicato, Thais D’ Fonseca, o movimento tem apresentado uma adesão crescente de docentes de escolas e faculdades.
Ela afirma que, mesmo com as escolas atuando de “maneira incisiva para que os professores se sintam intimidados a participar”, o Sinpro tem percebido o aumento de pessoas a favor do movimento.
Em nota, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas (Sinepe-MG) declarou que as instituições se concentram para chegar a um ponto de consenso para os pontos apresentados pela categoria. “Quanto às questões relativas aos índices, as interações continuam em busca de um bom termo”.
Uma nova assembleia para decidir o futuro do movimento foi agendada para a próxima segunda-feira (13), às 10h, também na Assembleia Legislativa de Minas.