(ALMG / Divulgação)
Os secretários do Governo de Minas convocados para explicar, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o licenciamento ambiental concedido ao complexo minerário da Tamisa, na Serra do Curral, em Nova Lima, na Grande BH, defenderam a legalidade do processo.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passaglio, e a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho de Melo compareceram, nesta terça-feira (7), à audiência Comissão de Segurança Pública da ALMG.
Ao ser questionada sobre a necessidade da presença de representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros no grupo que decidiu pelo licenciamento, Marília informou que os órgãos participam quando o empreendimento fará uso de barragens de rejeitos, como as de Mariana e Brumadinho, que se romperam.
A secretária ainda informou que um documento apresentado pela Tamisa, em 2014, previa uma estrutura semelhante, porém, o projeto sofreu ajustes e a previsão foi retirada.
Com a informação, a ambientalista Jeanine Oliveira afirmou haver irregularidades no processo da empresa que vai atuar na Serra do Curral.
Segundo ela, quando há mudanças nos projetos apresentados é necessário o reinício do processo de licenciamento. Mas, no caso da Tamisa, o processo seguiu com os mesmos documentos originalmente apresentados.
Em resposta, a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável apontou que já existem 11 processos judiciais contra o licenciamento. E que, até agora, nenhuma liminar contrária à decisão do governo estadual foi emitida.
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