Desastre provocado por rompimento de barragem matou 19 pessoas em 2015
Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, atingido pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
Nova anos após o rompimento da barragem da mineradora Samarco, que matou 19 pessoas e causou irrecuperáveis impactos ambientais, um novo acordo de reparação dos danos causados será assinado nesta sexta-feira (25), no Palácio do Planalto, em Brasília, durante cerimônia que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador de Minas, Romeu Zema (Novo).
A assinatura do acordo de repactuação de Mariana envolve Samarco, Vale, BHP Billiton Brasil, governos Federal, de Minas e do Espírito Santo, Ministérios Públicos Federal e Estaduais e Defensorias Públicas. O valor deve chegar a R$ 170 bilhões, conforme a própria Vale admitiu, em comunicado de fato relevante ao mercado, na semana passada.
Segundo a mineradora, dos R$ 170 bilhões, R$ 100 bilhões serão pagos em parcelas ao longo de 20 anos ao governo Federal, de Minas e do Espírito Santo e aos municípios, para financiar programas e ações compensatórias vinculadas a políticas públicas.
Outros R$ 32 bilhões referem-se a obrigações de execução da Samarco, incluindo iniciativas de indenização individual, reassentamento e recuperação ambiental, e R$ 38 bilhões correspondem a valores já investidos em medidas de remediação e compensação.
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