(Pixabay)
No Brasil, 180 mil novos casos de câncer de pele são diagnosticados a cada ano. E como é difícil não se expor ao sol em um país tropical, a melhor forma de evitar a doença é fazendo uso diário de protetor solar. Mas não basta passar a substância na pele para estar completamente protegido, é preciso fazê-lo da maneira correta.
De acordo com a coordenadora do curso de Estética das Faculdades Promove, Patrícia Carvalhais, para que a proteção seja eficiente é preciso passar uma camada caprichada de protetor solar na pele. Além do rosto, é preciso se preocupar com todas as áreas que são expostas ao sol, mesmo que a pessoa esteja vestida, como pescoço, colo e mãos.
“Não podemos economizar. Temos que passar a quantidade necessária para formar uma cobertura completa”, explica a professora. No vídeo acima, ela explica que é preciso formar uma camada generosa do produto na pele para oferecer uma barreira física aos raios solares que chegam ao corpo.
Caso a exposição ao sol aconteça por recreação (praia, piscina, cachoeira), é importante sempre lembrar de passar o protetor solar em todas as áreas do corpo (incluindo dedos, orelhas, nuca e outras áreas muitas vezes esquecidas) e repetir a ação a cada três horas, especialmente se a pessoa entrou na água. Aplique o produto 30 minutos antes da exposição ao sol. Não se esqueça de usar chapéus e óculos escuros, que também protegem áreas mais sensíveis.
A escolha do protetor
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda que o protetor tenha fator mínimo de 30. Mas o tipo a ser escolhido depende da pele de cada um. Para quem tem uma pele mais seca, o mais recomendado é um produto em emulsão.
Já para quem tem a pele oleosa, o melhor é escolher um produto em gel. “Mas é preciso ter cuidado, porque o gel sai mais facilmente com a transpiração. Por isso, tem que aumentar a frequência na utilização do protetor”, diz a professora. Para quem tem pele mista, é preciso fazer testes para verificar qual é o produto mais adequado. A proteção deve ser feita mesmo em dias frios e nublados, de acordo com a SBD).
Fique atento
O principal fator de risco para o câncer de pele é a exposição excessiva aos raios solares sem proteção adequada. A doença pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida, um nódulo avermelhado e perolado ou uma ferida que não cicatriza.
Caso você tenha alguma pinta ou mancha com essas características, procure por um dermatologista.