No ano passado, mais de 260 ocorrências de depredação foram registradas
(Maurício Machado/Arquivo Hoje em Dia)
Assentos sanitários quebrados, furtos de torneiras, escadas rolantes desligadas irregularmente, portas de elevadores estragadas e pichações. Esses são exemplos de atos de vandalismo nas estações de integração e transferência do transporte público em Belo Horizonte. Em 2023 foram registradas 267 ocorrências. Segundo a prefeitura, a depredação causou prejuízo de R$ 3 milhões.
Além do impacto financeiro, o vandalismo também gera problemas para a população, que já sofre diariamente em meio às más condições dos ônibus na cidade. O reparo de cada item danificado demanda tempo e recursos, prejudicando especialmente as pessoas com mobilidade reduzida.
Na tentativa de conter as ocorrências, a administração municipal informou que dá continuidade à campanha “Chega de Vandalismo”, visando combater atos de depredação nas estações de ônibus da capital. A iniciativa teve início em janeiro deste ano, na Estação São Gabriel, e agora chega à Estação Pampulha.
As mensagens utilizam imagens reais de equipamentos danificados para ressaltar os impactos negativos do vandalismo. A campanha conta com anúncios no Jornal do Ônibus, posts em redes sociais, cartazes, painéis e banners afixados nas estações, além da veiculação de mensagens de áudio convidando os usuários a refletir sobre a necessidade de cuidado com o que é de todos.
"Queremos alertar a comunidade sobre os prejuízos gerados pelo vandalismo, que danifica as instalações das estações e influencia diretamente na experiência dos passageiros do transporte público", afirma a presidente da BHTrans, Júlia Gallo.
Como denunciar
A população pode denunciar as depredações e os atos de vandalismo pelo número de WhatsApp (31) 98605-6666. As denúncias são verificadas por meio de vistorias e a equipe de manutenção é acionada para fazer os reparos necessários.
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