'Capistrana II'

Operação aplica R$ 350 mil em multas para mineração ilegal em áreas abandonadas em Minas

Ação investiga áreas de mineração abandonadas, onde empreendimentos atuavam ilegalmente ou em desconformidade com os documentos autorizativos

Do HOJE EM DIA*
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13/08/2024 às 10:32.
Atualizado em 13/08/2024 às 11:14
Fiscalização ambiental atuando em áreas de mineração abandonadas (Semad / Divulgação)

Fiscalização ambiental atuando em áreas de mineração abandonadas (Semad / Divulgação)

A “Operação Capistrana II” aplicou R$ 350 mil em multas para empreendimentos que atuavam de forma clandestina em áreas de mineração abandonadas nos municípios de Diamantina, Gouveia, Serro e Monjolos, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A ação ocorreu de 5 de agosto até o dia 9, mas as informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) nesta terça-feira (13). 

Os empreendimentos atuavam ilegalmente ou em desconformidade com os documentos autorizativos.

O valor das multas aplicadas ultrapassou os R$ 350 mil, sendo que as infrações mais recorrentes foram operação sem licença ambiental, supressão de vegetação nativa e o impedimento de regeneração natural.

Áreas de mineração no Jequitinhonha (Semad/ Divulgação)

Áreas de mineração no Jequitinhonha (Semad/ Divulgação)

A maioria dos alvos foram minas abandonadas de rocha ornamental e áreas que estavam em operação da atividade de forma clandestina, sem licença ambiental.

Os alvos com características de abandono serão encaminhados à Gerência de Apoio à Regularização Ambiental Municipal (Geram) da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), para os encaminhamentos necessários.

“Como forma de diminuir a pressão ambiental que essa atividade exerce sobre o meio ambiente, a Unidade Regional de Fiscalização Ambiental do Jequitinhonha realizou essa ação de fiscalização, com foco na extração de rochas ornamentais, buscando maior equilíbrio entre as pressões para uso econômico desse material e a preservação ambiental e histórico-cultural do Vale do Jequitinhonha”, ressaltou o chefe da unidade, Victor Hugo Alves Soares.

*Com informações da Agência Minas 

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