(Rafaela Matias )
Quatro peritos de Brasília chegaram a Belo Horizonte na manhã desta terça-feira (29) para ajudar a Polícia Civil mineira na identificação dos corpos encontrados em Brumadinho, vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão.
Até o momento, o balanço das autoridades que se empenham no local aponta para 65 mortes, dentre os quais apenas 31 foram identificados. Os profissionais da capital federal, dois médicos legistas e dois peritos, trabalharão no sentido de somar forças para agilizar as identificações.
A Polícia Civil divulgou, nessa segunda-feira (28), que uma nova fase do processo será iniciada nesta quarta-feira (30). De acordo com a corporação, serão implementadas novas metodologias de análise, entre elas a genética forense (DNA) e odontologia legal (arcada dentária). Os exames serão baseados em referências já coletadas de vários familiares de desaparecidos.
De acordo com a diretora da Acadepol, a delegada-geral Cinara Maria Moreira Liberal, "já cadastramos quase 500 famílias de desaparecidos na Acadepol. Importante frisar, contudo, que pode haver duplicidade de registros, uma vez que familiares diferentes de um mesmo desaparecido por vezes realizam o cadastro em momentos distintos. A Polícia Civil já está processando esses dados para divulgar uma relação precisa dessa triagem".
Para atualização dos dados, os familiares das vítimas fatais serão convidados, via contato telefônico, a comparecerem ao Centro de Comando da Acadepol, no bairro Nova Gameleira, Oeste de Belo Horizonte, em dia e horário agendados.A Polícia Civil informa, ainda, que não é necessário que o familiar se desloque à Acadepol ou ao IML antes de receber a ligação telefônica para o agendamento. Em caso de dúvidas, poderá ser encaminhado e-mail para dvibrumadinho@gmail.com.