Ao deixar sede da PF, Wajngarten disse que já encaminhou pedido ao STF (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu, neste domingo (22), as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após viagem oficial à Casa de Saúde Indígena Yanomami, em Roraima, no sábado.
Em suas redes sociais, Lula acusou Bolsonaro de ter cometido um "genocídio" e um "crime premeditado contra os Yanomami". Em resposta, o ex-presidente compartilhou em sua conta oficial no Telegram mensagem intitulada "Contra mais uma farsa da esquerda a verdade".
Lula postou em sua conta no Twitter que "Mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomami, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro".
Em sua defesa, o ex-presidente argumentou que, de 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada em territórios indígenas.
"As 20 operações contaram ainda com parceria do Ministério da Defesa, além de outras organizações governamentais e não governamentais", informa o texto divulgado.
Na sequência, Bolsonaro divulgou, no texto compartilhado por ele, as ações do Ministério da Saúde durante a pandemia para dar assistência aos indígenas durante o seu governo, como a implementação do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas.
No texto, o ex-presidente também informou que durante todo o período da pandemia, "foram divulgados boletins epidemiológicos, que detalharam semanalmente a situação a partir dos indicadores de morbidade e mortalidade".
Além disso, o texto informa que o Comitê de Monitoramento de Eventos (CME) da Saúde Indígena foi implementado na gestão de Bolsonaro.