(FOTO : RICARDO STUCKERT)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à presidência da República, foi sabatinado pelo canal CNN na noite desta segunda-feira (12).
Simone Tebet (MDB), Luiz Felipe D’Avila (Novo), Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (União Brasil) já foram ouvidos, entre 29 de agosto e 2 de setembro. Jair Bolsonaro (PL) recusou o convite de comparecer à entrevista.
Na sabatina, o jornalista William Waack perguntou a Lula como ele iria lidar com o Supremo Tribunal Federal (STF) após ser preso durante o escândalo da Petrobras.
"É preciso voltar à normalidade. Hoje temos um Legislativo que quer ser Judiciário; um Executivo que afronta o Judiciário e um Judiciário se mete a fazer política. É essencial que cada um volte a cumprir o seu papel", respondeu Lula.
O candidato também disse que já indicou seis membros para a Suprema Corte e não se arrepende de nenhuma dessas decisões.
"Não fiz para obter favores, eles foram escolhidos pela capacidade técnica e fizeram coisas extraordinárias como a aprovação das cotas e da união civil, coisas que pareciam impossíveis antes", apontou.
O apresentador também lembrou que foi uma decisão de STF que culminou na prisão de Lula, a mesma instituição foi responsável pela absolvição dele.
"Sou culpado por ser inocente. Disse o tempo inteiro que o juiz estava mentindo e que tinha um grupo no Ministerio Público que induzia a imprensa e a sociedade a venderem as mentiras que eles inventavam. Tive que provar na Justiça toda a falcatrua que foi feita", afirmou o candidato.
Lula disse ainda que "é preciso acreditar na Justiça" e que "deixar de acreditar é a prova de que algo não está funcionando no Brasil".
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