No 1º turno, o candidato do PL teve 435.853 votos; já o atual prefeito 336.442
(Júnia Garrido/Campanha Fuad Noman e Lucas Mendes/Campanha Bruno Engler)
Para vencer o 2º turno e assumir a cadeira de prefeito em Belo Horizonte, a partir de 1º de janeiro de 2025, Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) vão lutar por 495.499 votos. Essa é a soma da votação dos demais adversários: Mauro Tramonte (Republicanos), Gabriel Azevedo (MDB), Duda Salabert (PDT), Rogério Correia (PT), Carlos Viana (Podemos), Indira Xavier (UP), Wanderson Rocha (PSTU) e Lourdes Francisco (PCO).
Engler ficou em primeiro na disputa pela PBH. Ele 34,38% dos votos. O atual prefeito foi escolhido por 26,54%. Os eleitores da capital voltam às urnas em 27 de outubro.
Dez candidatos estavam no páreo na metrópole. Três apareciam tecnicamente empatados na reta final, segundo as últimas pesquisas. Tramonte chegou a liderar alguns levantamentos, mas despencou na última semana. O apresentador de TV acabou a disputa em terceiro, com 15,22% dos votos.
Engler comemorou muito a ida ao 2° turno, mas afirmou que “nada está ganho”. Ele acompanhou a apuração no comitê da candidatura, no Horto, região Leste da capital. Lá, reforçou que uma “nova eleição” irá começar e também aproveitou para criticar o atual prefeito Fuad Noman.
“Gostaria de agradecer os mais de 400 mil belo-horizontinos que confiaram em mim e na coronal Cláudia. Estamos indo para o 2° turno e estamos indo muito bem, em 1° lugar. Temos três semanas de muita batalha para de fato sermos vencedores e mudar a história de Belo Horizonte. A gente precisa mudar a gestão da nossa cidade, Precisamos romper com esse sistema político velho que impede BH de avançar”, destacou Engler.
Segundo candidato mais votado, Fuad também comemorou a ida ao 2º turno da eleição. O atual prefeito prometeu esquecer os ataques sofridos por concorrentes durante a campanha eleitoral. Para ele, foram “gestos de campanha”.
“Queria cumprimentar todos os concorrentes, que a despeito de terem feito uma campanha atacando a cidade e a mim, eu entendo isso tudo como um gesto de campanha. Terminada a campanha, acabou. É uma vida nova, vamos trabalhar e lutar agora para vencer as eleições no 2º turno”, destacou Fuad.
Leia mais: