Levantamento

Pesquisa Quaest: 56% dos brasileiros são contra anistia para condenados por atos do 8 de janeiro

Levantamento ainda indica que 32% dos eleitores de Bolsonaro apoiam a continuidade das prisões

Bernardo Haddad
@_bezao
06/04/2025 às 11:43.
Atualizado em 06/04/2025 às 11:48
 (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

(Marcelo Camargo / Agência Brasil)

A nova pesquisa Quaest, divulgada neste domingo (6), aponta que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, enquanto 34% acreditam que o grupo já ficou muito tempo na prisão (16%) ou que nunca deveriam ter sido detidos (18%). Outros 10% não souberam ou não quiseram responder. 

Entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), também não há um consenso, visto que 32% apoiam a continuidade das prisões, enquanto 36% afirmaram que ninguém deveria ter sido preso. Outros 25% consideram que os detidos já deveriam estar em liberdade. Além disso, 7% não responderam.

Já entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77% defendem que os envolvidos devem continuar presos por mais tempo e outros 15% acreditam que eles deveriam ser soltos - 9% afirmam que eles já estão detidos há muito tempo e 6% defendem que eles nem deveriam ter sido presos. Outros 8% não se posicionaram. 

O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, considerou as respostas das 2.004 pessoas entrevistadas, entre 27 e 31/03. O nível de confiabilidade é de 95% , e a margem de erro, de 2 pontos.

Envolvidos na invasão do 8 de janeiro deveriam: 

  • Continuar presos por mais tempo e cumprirem suas penas - 56%
  • Ser soltos porque nem deveriam ter sido presos - 18%
  • Ser soltos porque já estão presos há tempo demais - 16%
  • Não sabe ou não respondeu - 10%

Manifestação pró-anistia ocorre neste domingo (6)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) volta às ruas neste domingo (6) para um ato em favor da anistia aos presos e condenados pelos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. Quase um mês após reunir apoiadores na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, desta vez, o protesto ocorre na Avenida Paulista, em São Paulo, às 14h. 

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