Tragédia em Mariana: rompimento da barragem de Fundão inundou dezenas de cidades e causou a morte de 19 pessoas em novembro de 2015 (Corpo de Bombeiros/Divulgação)
A Justiça Federal de Minas Gerais suspendeu nesta quinta-feira (26) o prazo para que a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, depositem o valor de R$ 1,2 bilhões para a realização de medidas reparatórias após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no dia 5 de novembro de 2015, que causou a morte de 19 pessoas e estragos ambientais. Ajustamento Preliminar assinado pelas empresas no dia 19 de janeiro deste ano que, na prática, substitui o acordo anterior.
O pagamento dessa quantia foi estabelecido em novembro de 2016, quando as mineradoras se comprometeram junto ao Ministério PúblicoPorém, as empresas entraram com um recurso e conseguiram estender o prazo por mais 30 dias. Na nova data do vencimento, elas pediram uma nova postergação, para o dia 19 de janeiro. Nesse mesmo dia, as partes assinaram um novo documento.
No Termo de Ajustamento Preliminar, elas aceitaram contratar especialistas indicados pelos procuradores federais para analisar os 41 programas incorporar aos programs as melhorias propostas pelos especialistas e pela população afetada, que será ouvida em 11 audiências públicas.
União e os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo se posicionem sobre esse Termo de Ajustamento Preliminar.