(Sind-Rede/Divulgação)
Após 17 dias de greve dos professores da Educação Infantil em Belo Horizonte, os educadores do ensino fundamental da rede municipal decidiram, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (9), que também vão cruzar os braços a partir do dia 17 de maio.
Os professores querem uma mudança no tempo investido no planejamento de aulas, que hoje é de cinco horas semanais. Para os profissionais, o ideal é que sejam sete. Essa pauta será debatida com a prefeitura no dia 16 de maio.
A categoria quer ainda que a administração municipal antecipe o debate sobre negociação salarial, previsto para agosto. Os professores querem um reajuste de 6,81%. Outra reivindicação é a equiparação salarial entre profissionais dos ensinos infantil e fundamental, em solidariedade à categoria que já está em greve.
Paralisação
Outros setores de serviços municipais também negociam aumento salarial com a prefeitura. Servidores realizaram uma assembleia na manhã desta quarta-feira (9) e decidiram esperar pela proposta da PBH até o dia 26, quando acontece um novo encontro.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), os trabalhadores querem 5% de reajuste referente a 2018 e mais 14% referentes a perdas dos últimos anos, além de um aumento de R$ 18 no vale-refeição diário. Hoje o valor é R$ 20.
Houve uma paralisação parcial de servidores nesta quarta em diversos setores de serviços municipais, como na Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), parques e fiscalizações. O Sindibel não soube dizer qual foi o percentual de servidores que aderiram à paralisação.
A PBH afirmou que deve se posicionar ainda nesta quarta-feira sobre as paralisações de servidores municipais.