(Divulgação/ Articulação dos Atingidos e Atingidas pela Vale)
A sede da Vale, com um memorial em homenagem às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A entrada do prédio foi cercada com 233 placas com os nomes dos mortos na tragédia.
O ato é realizado justamente no dia em que a empresa realiza a sua primeira Assembleia de Acionistas após o rompimento da barragem de rejeitos do Córrego de Feijão, em Brumadinho.
Desenvolvida pela Articulação dos Atingidos e Atingidas pela Vale, a manifestação conta com uma placa negra para cada nome das vítimas fatais e desaparecidas. Segundo o movimento, o objetivo é chamar a atenção para que a dor das centenas de famílias não caia no esquecimento, além de cobrar um posicionamento efetivo dos acionistas, representantes que, segundo os organizadores, têm a capacidade de definir a conduta da empresa.
De acordo com o movimento, os acionistas integrantes da Articulação participarão da Assembleia. Ficou acordado que será pedida a rejeição do Relatório de Administração referente às atividades da empresa no último período, além de exigir a paralisação integral das atividades da mineradora e a destituição completa de sua diretoria.
Tais medidas, defendem os acionistas, são necessárias frente à situação de completa indeterminação do risco inerente às atividades da Vale. Para os acionistas, a diretoria atual é um obstáculo às investigações da tragédia em Brumadinho. Divulgação/ Articulação dos Atingidos e Atingidas pela Vale
Para parte dos acionistas, a diretoria atual é um obstáculo às investigações da tragédia em Brumadinho