(Rafael Ribeiro/CBF)
Lá vêm eles de novo! Pouco mais de dois anos após os inesquecíveis 7 a 1 para a Alemanha, a Seleção Brasileira voltará ao Mineirão no dia 10 de novembro, para enfrentar a Argentina, com cinco remanescentes do maior vexame da história do futebol canarinho.
A lista de convocados foi divulgada ontem pelo técnico Tite, mantendo a base que garantiu os 100% de aproveitamento nos quatro primeiros jogos do treinador, pelas Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018.
Dentre os selecionados permanecem o lateral-esquerdo Marcelo e o volante Fernandinho, titulares do então técnico Luiz Felipe Scolari naquela semifinal do Mundial de 2014.
Também estiveram no Gigante da Pampulha o volante Paulinho e o meia-atacante Willian, substitutos de Fernandinho e Fred, respectivamente, no segundo tempo. Além deles, Daniel Alves estava no banco, na reserva de Maicon.
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Levando em conta a lista completa dos 23 chamados para a Copa disputada no Brasil, o número de “sobreviventes” chega a sete, pois o zagueiro Thiago Silva, suspenso, e o atacante Neymar, lesionado, não foram relacionados para o duelo com os germânicos.
E a lista poderia até ser maior, pois o meia Oscar, autor do “gol de honra” diante dos germânicos, foi deixado de fora da nova convocação após ter sido lembrado na chamada anterior de Tite, para os jogos contra Bolívia e Venezuela.
“Dois anos já se passaram, e hoje vivemos outras circunstâncias. Serve de maturidade, de crescimento. Aconteceu e passou. Estaremos no mesmo palco, sim, mas em outro momento”, amenizou Tite.
O treinador, inclusive, citou o próprio exemplo pessoal, ao comentar o retorno à Cidade do Galo, onde amargou o rebaixamento em 2005. “A vida é aprendizado, não só no sucesso. Você aprende com acertos e erros, assim como no meu insucesso de três meses no Atlético”, analisou.
Volta por cima
Após a saída de Felipão, os remanescentes viveram trajetórias bem distintas com Dunga, entre julho de 2014 e junho deste ano.
Titular novamente com Tite, Paulinho não foi convocado nenhuma vez sequer. Já Thiago Silva e Marcelo perderam espaço e amargaram a reserva na maioria das oportunidades (fizeram apenas sete e cinco partidas, respectivamente, no período).
Por outro lado, os outros quatro figuraram entre os titulares mais acionados pelo ex-técnico. William fez 26 jogos, seguido por Neymar e Fernandinho (16 cada) e Daniel Alves (14).