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O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no submersível Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22). O submarino desaparecido desceu às profundezas do Oceano Atlântico para visitar os destroços do Titanic no domingo (18).
Segundo o capitão do Primeiro Distrito da Guarda Costeira Jamie Frederick, em entrevista no dia 20, o Titan tinha 40 horas de oxigênio, tempo que esgotou nas primeiras horas de hoje. Entretanto, as buscas seguem.
Cinco pessoas estão na embarcação, sendo o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.
O grupo embarcou no domingo (18), na aventura de conhecer o RMS Titanic, construído em 1912 e fez sua viagem inaugural no dia 10 de abril, partindo do porto britânico de Southampton com destino a Nova York. No entanto, jamais chegaria ao seu destino, naufragando em sua viagem inaugural. Atingido por um iceberg, teve seu casco perfurado e afundou. Mais de 1,5 mil pessoas morreram na tragédia, já que a imponente e luxuosa embarcação não tinha botes suficientes para abrigar todos os seus ocupantes.
Em 1985 uma equipe localizou os destroços do Titanic, cerca de 600 km de Terra Nova, no Canadá, e a 1.448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Nos últimos anos, vários aventureiros que sonharam em chegar ao fundo do mar, a 3.800 metros de profundidade, e encontrar os destroços do Titanic.
Rush, que cultivava uma imagem de Jacques Cousteau moderno, criou a OceanGate em 2009, com a finalidade de “aumentar o acesso ao oceano profundo por meio da inovação”. A empresa construiu e manteve três veículos submersíveis para realizar viagens surpreendentes ao fundo do mar. O Titanic acabou se tornando, lógico, a joia da coroa. Para esta viagem, foi designado um dos veículos, o Titan.