(Riva Moreira)
A Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, foi tomada na noite desta sexta-feira (11) por centenas de manifestantes contrários ao aumento de mais de 88% na tarifa do metrô na capital.
Mesmo com o valor barrado liminarmente no início da noite pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o ato unificado seguiu em frente rumo à praça da Estação, onde funciona a estação Central de metrô.
Desde a manhã desta sexta o preço do bilhete custa R$ 3,40 e este valor deve permanecer no fim de semana, mesmo com a decisão do TJMG, até que os procedimentos necessários para a redução, voltando ao valor original de R$ 1,80 sejam concluídos.
Além de estudantes e usuários do metrô, membros do Sindimetro-MG também fazem coro à manifestação. O principal questionamento é a forma abrupta como o aumento foi realizado.
Após um bom período de concentração na praça Sete, com tambores e muitas bandeiras de protesto, o grupo desceu sentido praça da Estação entoando palavras de ordem como “Mãos ao alto, esse aumento é um assalto”.
O trajeto foi acompanhado pela PM desde o início. Uma única faixa da avenida Amazonas foi liberada. Na praça da Estação, o batalhão de choque, militares do Bope, seguranças da estação de metrô e, até mesmo, o veículo caveirão da PM, estiveram posicionados para evitar qualquer tipo de confusão.
Após a chegada na praça da Estação, o protesto terminou pacífico e sem registro de ocorrências, de acordo com a PM.
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