O chamado da Williams pesou para Felipe Massa cancelar a aposentadoria e aceitar o convite para disputar pela 15.ª vez uma temporada de Fórmula 1. Até perto do Natal, porém, o piloto não pensava nesta possibilidade. Estudava propostas de categorias como o Mundial de Endurance (WEC), a DTM e a Fórmula E como possíveis destinos, fora analisar projetos como embaixador de marcas e de comentarista de televisão.
O retorno improvável se concretizou quando o atual campeão da F-1, Nico Rosberg, anunciou aposentadoria de forma surpreendente. A decisão inesperada fez a Mercedes recrutar Valtteri Bottas, ex-companheiro de equipe do brasileiro, e deixar a Williams com uma vaga livre. "Voltei porque a minha equipe precisou de mim, tem muito carinho comigo e eu também tenho com eles. Não consegui recusar. Segui meu coração", explicou Massa em entrevista ao canal ESPN Brasil.
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A escuderia quis contar com o experiente piloto para ajudar na transição para o novo regulamento técnico da categoria e na adaptação de um jovem estreante. O outro piloto titular do time inglês será o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos.
Aos 35 anos, Massa disse na chegada à Melbourne, palco do GP da Austrália, que abre a temporada neste domingo, estar ansioso para o novo campeonato. "A Austrália é o lugar perfeito para iniciar a temporada. É uma pista um tanto complicada, por ser metade autódromo e outra metade circuito de rua, mas é bom ter um desafio logo no início", disse. "Estou ansioso para que tudo comece. É a primeira vez que todas as equipes vão competir juntos para valer", completou.
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