(Maurício Vieira)
Além da redação, ontem foi a vez também das provas de Ciências Humanas e Linguagens e Códigos, com 90 questões ao todo. No próximo domingo, dia 12, os inscritos farão os testes de Ciências da Natureza e Matemática. Até a última edição, as provas eram concentradas somente em um fim de semana.
O coordenador do Departamento de História do Bernoulli, Márcio Edriano, afirmou que a prova de linguagens foi coerente com as dos últimos anos. “Alguns alunos podem reclamar um pouco dos textos longos que a prova trouxe, mas acredito que não foi tão difícil assim”, disse.
A grande novidade, na opinião dele, veio com a prova de geografia. “Tivemos mais questões de geografia física, ao contrário dos outros anos. Se o aluno não tinha um conhecimento técnico nesta área, deve ter tido dificuldade”, observa. Maurício Vieira / N/A
“Eu, que faço Enem todo ano, achei super pesado resolver só questões de assuntos que não domino", expõe Diego Amaral
Opiniões
A divisão de provas em finais de semana diferentes agradou o estudante do segundo ano do ensino médio, Vitor Veiga, de 16 anos, que decidiu prestar o Enem para se preparar para o ano que vem.
“É bom que, com uma semana de diferença, tenho mais tempo para estudar”, diz. Vitor achou as provas fáceis e disse que o resultado foi positivo. “Devo ir melhor em 2018, porque estarei mais estudado e seguro”, explica.
A ideia de ter um tempo extra até animou o estudante de engenharia mecânica Diego Amaral, de 24 anos. Mas, para ele, as mudanças também foram prejudiciais porque concentraram “humanas” em um dia e “exatas” no outro.
“Eu, que faço Enem todo ano, achei super pesado resolver só questões de assuntos que não domino. Acho que na semana que vem irei bem melhor, porque dos cálculos eu entendo”, diz.
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