Lula promete rede de financiamento para empreendedores informais e crítica desempenho da indústria
(Ricardo Stuckert / Divulgação )
O candidato a presidente da República, Luís Inácio da Silva, (Coligação Brasil da Esperança) disse que vai criar uma rede de financiamento para os pequenos e médios empreendedores que não estão formalizados no mercado de trabalho. A promessa foi feita na noite de sexta-feira (24), em Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais.
O evento foi transmitido ao vivo pelas redes sociais do candidato e contou com a participação de quase 8 mil pessoas. O evento foi a última passagem de Lula por Minas Gerais até a eleição no dia 2 de outubro.
O candidato prometeu, que ser for eleito, vai duplicar a BR-381 de Belo Horizonte ao Espírito Santo. “Nós não queremos que essa rodovia continue sendo chamada de rodovia da morte”, disse.
Lula disse, durante o comício, que, se for eleito, logo após a posse vai se reunir com todos os governadores e prefeitos. “Não adianta se o país é rico e a cidade é pobre. O povo quer saúde, educação e estrada”, afirmou.
“Ninguém gosta de ser pobre, ninguém gosta de morar mal, não ter o que comer, não poder estudar”, afirmou a de milhares de pessoas.
O petista também aproveitou para pedir votos para o candidato ao governo de Minas Alexandre Kalil (PSD) e para o candidato ao senado Alexandre da Silveira (PSD).
“Aqui em Minas, não sou atleticano como o Kalil, sou cruzeirense, mas quero dizer que não misturo futebol com as questões de interesse de Minas Gerais”, ressaltou.
Também participaram do evento, a mulher do presidente, Janja, a ex-presidente Dilma Roussef e o ex-prefeito de Ipatinga, Chico Ferramenta (PT).
Entrevista coletiva
Antes do comício, Lula concedeu uma entrevista coletiva, em que afirmou que o país precisa voltar a ser um país industrializado para geração de renda e trabalho. “O país já teve um PIB (Produto Interno Público) industrial de 30%, hoje tem menos de 11%”, criticou.
Sobre a vantagem frente às pesquisas sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula declarou: “Aprendi a não acreditar demasiadamente em pesquisa, e nem a não acreditar demasiadamente (…) É preciso saber qual pesquisa é a mais séria” analisou.
Sobre o uso da urna eletrônica, criticada por Bolsonaro, Luiz Inácio disse que respeita a urna eletrônica e que ela deveria ser modelo para o mundo, porque "tem países em que a eleição é no domingo e você só vai saber o resultado dos meses depois", finalizou.
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