Pelo menos 40 cães morreram no país com suspeita de intoxicação por monoetilenoglicol presente em petiscos. A informação é da delegada Danúbia Quadros, responsável pela investigação do caso em Belo Horizonte. A substância tóxica que contaminou os alimentos pode levar à insuficiência renal.
Segundo a delegada, há relatos de mortes de pets em pelo menos oito estados, além de Minas Gerais e Distrito Federal: São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Sergipe, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Alagoas.
Na cidade de São Paulo, ao menos seis cães morreram de insuficiência renal após ingerirem petiscos, segundo relatos dos tutores.
De acordo com Danúbia Quadros, o número de animais mortos em Minas subiu para oito. Na última sexta-feria (2) eram sete.
"É importante que o tutor procure a delegacia mais próxima e leve o produto para que seja investigado se realmente esse óbito, essas intercorrências, se deram em razão da ingestão do petisco", orientou a delegada.
Os donos dos animais também devem ficar atentos aos sintomas causados pelo monoetilenoglicol nos cães que consumiram os petiscos, incluindo convulsão, diarreia, vômito e prostração.
A substância foi detectada por meio de necropsia realizada pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em um dos cães mortos.
Na última sexta (2), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou o recolhimento de todos os lotes dos produtos suspeitos de contaminação no país e a interdição da fábrica em Guarulhos (SP).
Leia Mais: