(MAB/Dibulgação)
Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens fizeram um protesto no início da tarde desta segunda-feira (14), em frente ao prédio da Justiça Federal, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Além de faixas, eles carregaram também 19 cruzes, que simbolizaram as 19 mortes em 2015, quando a barragem de Fundão da Mineradora Samarco se rompeu, matando pessoas e destruindo casas. Os manifestantes reclamam da demora na tramitação dos processos relacionados aos casos.
Segundo o MAB, moradores de Bento Rodrigues, Paracatu, Ponte do Gama, Pedras e Gesteira não possuem nem o projeto de reassentamento das futuras casas. “O sentimento que temos é de que estarmos sendo enrolados pelas mineradoras. Nossas esperanças e sonhos estão paralisados. Vivemos nesta angústia sem saber que dia voltaremos para nossas casas”, afirma Luzia Queiróz, moradora de Paracatu de Baixo.
Em julho a Justiça Federal suspendeu o processo criminal que tornou rés 22 pessoas e as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR. Os advogados de defesa apresentaram questionamentos sobre as escutas telefônicas usadas no processo, que seriam ilícitas. Já a Polícia Federal afirmou que não houve ilegalidade.
entrou em contato com a Justiça Federal e aguarda retorno. Já a Samarco informou que não vai se pronunciar sobre o assunto.